quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

padre quevedo es una farsa!!! daly devil ecxiste, y no és fruto de la imaginación =P ^^



como está escrito aí do lado, esse blog aqui serve pra postar coisas que acho legal, que gosto... etc... não é de um assunto exclusivo , o assunto aqui é escrever o que tenho vontade : ), se vc curte o que eu curto, aqui é o lugar certo^^

então.. achei isso aí embaixo pela neta, e fiquei abismado com a capacidade de adaptação do ser humano *.*, muito bem que o aprendizado autodidata do garoto nesta técnica é "sobrenatural", mas imaginem no futuro, crianças cegas recebendo educação com esse propósito, mesmo que não sejam todas que aprendam a se orientar no espaço deste modo, mas se uma pequena parcela delas que tem esse potencial o puder desenvolver, já valerá a pena ;)

demolidor.jpgBen é um garoto que com 2 anos foi diagnosticado com câncer na retina, tendo os dois olhos removidos cirurgicamente. Aos três ele começou a prestar atenção ao som dos objetos que atirava a seu redor. Junto a isso, aprendeu a emitir “cliques”, e escutar os ecos, formando uma imagem mental do ambiente a seu redor.

Hoje esse garoto de 14 anos dança, joga basquete, anda de bicicleta e se recusa a usar uma bengala, inclusive quando corre com os amigos no corredor da escola.

Kalli Carvalho, sua professora de artes, conta que uma vez estava passando bom Ben, ajudando-o a treinar seus poderes. Ela disse: “OK, meu carro é terceiro estacionado na rua. Diga quando chegarmos lá.” Quando passaram pelo primeiro, Ben respondeu: “Chegamos no primeiro carro. Na verdade, é uma pickup”.

O danado consegue determinar inclusive tamanho e forma dos objetos, baseado apenas no eco.

Ben conta que uma vez um garoto no colégio achou que seria divertido dar uma porrada no ceguinho e correr. “Eu o cacei, clicando atrás dele, peguei e dei-lhe uma boa porrada”, diz Ben. “Eu posso ouvir paredes, carros estacionados, tudo. Eu sou um mestre nesse jogo”.

Esse é o tipo de história que toca fundo a um fã de quadrinhos, pois lemos e relemos milhares de vezes e agora podemos dizer “viu? é verdade!” Inclusive, ao contrário de Matt Murdock, Ben se recusa a usar uma bengala.

Também há um belo grau de ironia aqui, para os xiitas que reclamaram tanto de um ator negro, Michael Clarke Duncan fazendo o papel do Rei em Demolidor.

Agora, meus caros, ficou pior, pois não o Rei, mas sim o Demolidor se chama Ben Underwood e é um garoto negro da Califórnia.

Mais informações: People Magazine

fonte: blog do cardoso

videosinhos que encontrei no youtube:

















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Casamento Cristão... DESENCANE!!!

Por Aspirina

o texto abaixo foi escrito por mim como post de abertura de tópico homônimo no fórum http://www.cmfreak.net/forum na seção papo sério, boa leitura =P


poke.gif OBS: o trecho "desencane" no nome do tópico tem caráter totalmente publicitário para o tópico .. se vc leu isso aqui é pq deu certo 64.png torch.gif



inpirado no tópico do papo furado Como você espera que seja sua (seu) amada(o)?? quando me deparei com esse texto no tópico Casamento Cristão... no fórum da comunidade caverna de adulão do orkut, achei que ia ser legal postar aqui no papo sério happy.gif ,

o texto é de autoria do Bruno Almeida num post dele lá nesse tópico.



Bem...

Eu acho que vivemos a síndrome da novela das oito...

Uma grande maioria das pessoas ( crentes ou não) pensam que o casamento é uma das instituições mais complicadas que o ser humano inventou. Isso porque os meios de comunicação ( formadores de opinião) vivem explorando o lado complicado do viver junto. Sério! Perguntinha.... Qual é a coisa mais complicada, mais difícil de acontecer em uma novela? Vocês já pararam pra pensar que o casamento romântico e perfeito só acontece no último capítulo da novela e nos últimos momentos? Não te parece uma forma forçosa de dizer ( para a massa) que para se casar o sujeito tem que passar por várias provas; Tem que tomar uma decisão entre a menina rica e gostosa, ou a menininha recatada e amorosa, ou talvez; Uma sogra que é contra o relacionamento, mas o casal luta de todas as formas e com todas as forças para que seu amor chegue ao "tal casamento" no final da novela?

Dá a impressão de que o ato de casar é o ato mais importante da vida de qualquer cidadão... Venhamos e convenhamos, existem outras escolhas tão importantes quanto o casamento.

Além SN8 ( sigla que eu inventei agora...rsrsrs) o mundo dos crentes é ainda mais esquizofrênico. Vivemos a constante guerra entre: "Agradar a Deus" e " Agradar a carne". Vários jovens vivem esta tensão no meio evangélico. As perguntas mais frequentes são: Será que este/a é pessoa de Deus pra minha vida? Ou será que ele/a é de Deus? Ou até: Será que Deus se agradaria se eu casasse com alguém fora da Igreja ( fora do meu ambiente religiososo, ou de outra igreja?)?

Esta crise de esquizofrenia religiosa tem levado muitas pessoas a angústia e a solidão. Não estou defendendo aqui a bandeira da irresponsabilidade na escolha de seu/ua cônjuge. No entanto, penso que temos que desencanar! É desencanar!

Peço licença ao meu amigo VICENTÃO - o Gordo, para usá-lo como exemplo ( depois sê briga comigo, viu?). Lembro muito bem quando o Vicentão conheceu sua atual esposa. Num belo dia ele começou a namorar...
Num outro dia ele descobriu que ela era a mulher da vida dele... Logo, os dois descobriram que não podiam viver mais longe um do outro. Pronto! Casaram-se.

Pelo que me consta estão juntos até hoje... Olha pelo tempo que saí de BH, deve ter uns 8 anos que eles estão juntos (eu não sei qto anos tem de casados).

Devemos sair dessa neura de que casar é o fim do mundo. Os princípios e valores que carregamos em nossa história de vida, vão nos levar a pessoas legais e que possivelmente pensaremos: " bem... esta/e dá pra casar..." Aí é só tentar um relacionamento, se vingar começarão uma emocionante história.

Hoje completo 5 anos de casado, tenho uma filhinha de 8 meses e uma esposa maravilhosa. Confesso que não foi fácil os dois primeiros anos de casamento, somos dois mundos diferentes, duas histórias diferentes. No entanto, o diálogo aberto, o comprometimento,a amizade, a paixão e amor que sentimos um pelo outro, fez com que superássemos as primeiras dificuldades com alegria. Agora chegou Sophia, nosso desafio é outro, precisamos mais diálogo, mais comprometimento...
Sei que aprendemos ( e sempre aprenderemos) com o modelo de vida cristão. A ética cristã nos faz pensar no outro, faz com que dialoguemos e até renunciemos algumas coisas em favor de algo maior. Por isso DESENCANEM!!! VIVAM, ALEGREM-SE, CURTAM a VIDA DE VOCÊS. Na hora certa as coisas acontecerão.

Tem uma musiquinha infantil que quero deixar aqui pra todos/as:

" A palavra de Deus é semente,
Vai caindo, caindo , caindo...
Quando agente pensar que esta morta
Vai nascendo, brotando e crescendo...
Quando agente pensar que esta morta
Vai nascendo, brotando e crescendo.

Ela vai aparecer nos momentos de crise, de angústia, de prova...

Um abração

Bruno


torch.gif torch.gif torch.gif torch.gif opinem aí happy.gif torch.gif torch.gif torch.gif torch.gif

poke.gif OBS: o trecho "desencane" no nome do tópico assume o papel meramente publicitário para o tópico .. torch.gif



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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Esses cristãos reflexivos



A diferença sempre foi vista com curiosidade ou estranheza. A cor de sua pele, por exemplo, pode tornar você um estranho em alguns cenários. Já seu poder aquisitivo ou sua educação têm a capacidade de fazer com que se destaque em determinados ambientes. Até mesmo seu estilo de adoração, a linha teológica que você adota ou sua preferência por algum partido político podem colocá-lo à margem – ou para além dela – em certos casos. A verdade é que ser, pensar, olhar ou agir de modo diferente da maioria pode empurrar determinado indivíduo para fora dos círculos sociais e religiosos.

Fato é que, nas nossas igrejas, sempre há uma pessoa, ou um grupo, que na maioria das vezes se sente diferente da maioria – e gente assim quase sempre é marginalizada. Dan Taylor, em The Myth of Certainty [O mito da certeza], chama essas pessoas de “cristãos reflexivos”. Os menos solidários classificam-nas como questionadoras da fé; e, muitas vezes, suas atitudes de inconformismo fazem com que se tornem desrespeitados em suas comunidades.

Como quase todos os protestantes sabem, no século 16 a Igreja Católica Apostólica Romana estava empolgada acerca da emissão das famigeradas indulgências. Elas eram alardeadas pelo clero como maneiras de reduzir o tempo das pessoas no purgatório através da doação de dinheiro ou bens à Igreja. Mas apesar da generalização de tal prática, muitas pessoas não se contiveram e questionaram o programa de indulgência proposto pelas autoridades eclesiásticas. Elas duvidaram do que a instituição sustentava com tamanha convicção, simplesmente porque aquilo não fazia sentido para esses cristãos questionadores. Se permanecessem em silêncio, iriam se sentir desonestos e frustrados; contudo, se levantassem suas questões, seriam vistos com desconfiança.

Alguns desses questionadores, como Martinho Lutero se manifestaram e descobriram que cristãos reflexivos, já àquela altura, não tinham futuro na Igreja.

Aproximadamente cem anos mais tarde, Galileu Galilei olhou através de um telescópio certa noite e viu luas posicionadas como bailarinas em órbita de Júpiter. Logo percebeu que a Igreja estava errada ao sustentar a visão de mundo tradicional, geocêntrica, que havia herdado de Aristóteles e Ptolomeu. Infelizmente, quando passou a questionar abertamente a corrente majoritária, ele descobriu aquilo que Martinho Lutero já sentira na pele: cristãos reflexivos não eram bem-vindos à Igreja.

Uma história semelhante poderia ser contada acerca do célebre evangelista John Wesley, que duvidava daquilo que todos sabiam: que atividades sagradas, como a pregação, precisavam ser desenvolvidas em espaços sagrados, como púlpitos. Por discordar disso, ele foi à porta das minas de carvão do Reino Unido anunciar a salvação em Jesus a trabalhadores que não freqüentavam os templos. Poderíamos falar ainda de crentes reflexivos como Phineas Bresee, fundador dos Nazarenos, que duvidou que pessoas pobres devessem ser evitadas por cristãos honrados. E o que dizer de Menno Simons, o líder dos anabatistas, que discordava da voz corrente de que cristãos deveriam matar outros cristãos em nome de Cristo?

Questionadores contemporâneos, como o pastor Martin Luther King Jr e o bispo Desmond Tutu, duvidaram que a raça fosse um fator de comunhão, e enfrentaram forte oposição por isso. Já líderes como Bill Hybels ou Rick Warren, com suas propostas de uma nova eclesiologia, ou talvez você, com suas idéias ainda não devidamente expostas, também tendem a provocar certo desconforto devido a suas posturas... Os heróis que estudamos na história da Igreja começaram como cristãos reflexivos que duvidaram daquilo que todos consideravam ser o óbvio. Como conseqüência foram, em quase todos os casos, marginalizados. Quando comunidades habitualmente marginalizam ou excluem seus membros mais reflexivos – aqueles que fazem perguntas difíceis sobre coisas que são completamente basilares para a maioria –, é claro que os que são estigmatizados acabam feridos.

A comunidade que exclui, no entanto, também é ferida, porque ao agir assim corta da própria pele recursos de crescimento e de renovação. Além disso, constrói resistências exatamente para aquilo que em breve será necessário, o que deixa no ar uma pergunta urgente: quem são os cristãos reflexivos, que talvez sintam que já estão com a camada de gelo bem fina nas margens, ou seja, prestes a serem marginalizados por completo? E o que seria necessário para dizer-lhes que eles são queridos, necessários e respeitados, que a sua diferença não é um problema a ser resolvido por meio da pressão para que se amoldem, mas que sua atitude questionadora é um recurso?

Aqui vai uma sugestão: que esses cristãos reflexivos sejam ouvidos! Tentemos entender suas perguntas, frustrações e novas idéias, mesmo que não concordemos com suas inquietações. Sejamos atenciosos, dando-lhes espaço para serem quem são, mesmo se pensam diferente da maioria. Às vezes, talvez seja preciso se posicionar entre eles e seus críticos mais contundentes a fim de defendê-los das forças que mantêm as fronteiras e promovem a exclusão. Um coração bondoso e um ouvido disposto a escutar podem manter os cristãos reflexivos dentro da comunidade – e, se a renovação vier das margens, como quase sempre parece ser o caso, então, ao amputarmos essas nossas margens, fazemos aquilo que os chefes dos sacerdotes e escribas fizeram quando uma voz necessária apareceu às margens de sua comunidade. Será que estamos escutando seu clamor?

Tradução: Jorge Camargo)

fonte: cristianismo hoje



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Rob Bell - Everything is Spiritual (DVDRip, Legendado)


Informações do Video: DivX 5 720x480 29.97fps 790Kbps
Informações do Audio: MPEG Audio Layer 3 48000Hz stereo 128Kbps
Tamanho Do Arquivo: 519 MB
Tempo De Duração: 1:18:01

Download:

Opção 1: Nakido (1 Parte)
Aqui
Download da Legenda Separada

Opção 2: Torrent
aqui
Download da Legenda Separada

Tradução e Legenda: Samuel Redekop


fonte: Switchfando



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domingo, 15 de fevereiro de 2009

errata

Por Heber antunes Silva (Aspirina)


no post sobre tatuagem, que publiquei no Sábado dia 31 de Janeiro de 2009, encontrei um erro de redação/colagem de texto/referência textual bíblica. ( link para o post aqui )


durante o começo do texto, quando exponho várias versões/traduções da bíblia sobre o versículo 28 do capítulo 19 de levíticos, na versão almeida revista e corrigida ed. 1969 eu colei o texto do versículo 27, "Não cortareis o cabelo, arredondando os cantos da vossa cabeça, nem danificarás a ponta da tua barba." ao invés do texto do versículo 28, que é "Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne: nem fareis marca alguma sobre vós: Eu {sou} o Senhor."

perdão pelo erro, o post já está corrigido.


gostaria de deixar um recado, aconteceque vez em quando eu dou uma lida nos posts antigos e faço pequenas correções, português, concordância, ou substituição de uma frase/correção para que ela faça mais sentido, as vezes, um parágrafo novo... mas nada de MUITO substancial no texto.

faço isso com grande frequência nos posts mais recentes.. pois vou corrigindo/revisando o texto ao mesmo tempo que reviso a formatação. mas se vc ver umpost antigo meio diferente, é pq passei por lá de novo =P

o blog é novo, estou me acostumando a ele, tentando aprender a deixar ele melhor, aos poucos as coisas vão se acertando.

agradecido pela compreensão, Aspirina





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blogosfera emergente


leia os 2 grupos e analise o que cada um dos dois lados tem a dizer.


blogs criticando negativamente:

verdad y luz hoy

verdadera vida's blog

e agora como viveremos? <<< style="font-weight: bold;">


blogs criticando positivamente:

tomei a pílula vermelha

pavablog

celebrai!

igreja emergente

pulpito

PS: esta lista está em constante manutenção



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pentecostalismo

Por Heber antunes Silva (Aspirina)



Algumas perguntas:

o que é o consolador que jesus falou que enviaria?

o que é nascer no espírito?

o que é batismo com espírito santo?

o espírito santo é o nome que a galera do tempo de paulo deu proconsolador?

batismo com o espírito santo é receber o consolador?

Jesus falou sobre nascer do espírito quando Nicodemos perguntou sobre vida eterna.

nascer na carne é passar a existir.

um zigoto já é uma vida, já é um ser humano que passou a existir, porém não tem braços, nem pernas, não tem cérebro, não tem emoções, não se engana e não engana, não pensa...

um zigoto não pensa do jeito complicado de uma pessoa de 40 anos, e nem do jeito simples de uma criança de 4.

têm não tem as emoções simples que um bebê de 1 dia tem, como fome/sede, frio, dor, e nem as emoções complicadas que um ser humano de 100 anos viveu em toda sua vida.

um zigoto ainda é "simples".

um zigoto é só um "sopro" de vida, é a etapa inicial da vida de todo ser humano (com exceção de Adão e eva.. hoho, que existiram de modo um pouco diferente.. xD )

alguém nasce na carne quando um zigoto nasce, antes disso, não é um ser humano, é um gameta, é apenas parte de outro ser humano.

nascer no espírito é o quê?

o que jesus queria dizer quando disse isso a nicodemos?

nicodemos ainda não concordava (não sei se depois passou a concordar) com a idéia que jesus realmente fosse tudo que ele era, talvez acreditasse que realmente era um profetão, e só.

jesus sabia disso sobre nicodemos, jesus conversava com ele, jesus ouviu ao vivo a pergunta de nicodemos, jesus era (é) o filho de Deus. ele sabia exatamente o que é que nicodemos era ou deixava de ser, tanto o é que enquanto respondia nicodemos, jesus soltou e joão escreveu:

"Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho."

parece que jesus estava tentando explicar pra ele que nascer de novo seria acreditar DE VERDADE, acreditar MESMO, que jesus era tudo o que ele realmente era, e isso implicava em simplesmente seguir ele, seguir jesus; Afinal, se nicodemos conseguisse acreditar/descobrir que jesus era tudo o que ele realmente era, a única coisa que ele iria querer era se tornar discípulo dele, ser coberto pela poeira do rabino, e fazer as mesmas coisas que jesus fazia.

a expressão "ser coberto pela poeira do rabino" era é usada quando se falava, sobre um discípulo, ou para um, “que vc seja coberto pela poeira de seu mestre”, queria dizer, onde ele for, vá atras, siga ele, aprenda o modo de viver dele, o modo de pensar, aprenda a essência da vida dele, aprende a sua “gema” pisando onde ele pisa, vendo o que ele faz, e depois fazendo o que ele faz, trilhe o caminho que ele trilhar/trilhou.

imaginando o contexto desse jeito, a metáfora que jesus usou "O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito." parece ganhar mais sentido, afinal quem era discípulo dele andava pra lá e pra cá atrás dele, não tinha nem travesseiro pois o próprio jesus não tinha.

Ele iniciou seu trabalho depois de ser batizado por joão, quando o espírito desceu como pomba sobre ele.

Mais uma pergunta:

ser batisado com o o espírito santo é nascer de novo?

aqueles que andavam com jesus já viviam de modo diferente do que viviam antes de conhecerem esse tal de yeshua. já estavam seguindo os passos dele.

quando jesus morreu, eles ficaram sem mestre, sem rabino, tudo desmoronou, mas desmoronou porquê eles não puderam guardar as palavras de jesus, que contou sua morte próxima , mas também prometeu ressuscitar ....

os discípulos de jesus, mesmo vendo as coisas sobrenaturais que aconteceram durante a morte de jesus, o terremoto, os caras que ressuscitaram e tal... ficaram desconsolados :S ficaram "perdidin.. perdiin.." como dizemos aqui nas bandas onde moro.. hehe.

depois que ele ressuscitou e veio estar com eles novamente, parece que receberam uma nova injeção de ânimo, tanto é.. que depois de jesus subir no céu, "voando" =P, eles tiveram forças pra esperar o consolador que chegaria...

quando o consolador chegou, Deus se demonstrou sobrenaturalmente, todo mundo que tava lá naquela hora fez uma coisa que até aquele momento enquanto jesus estava por lá, não se tinha notícia, TODO MUNDO estava falando idiomas diferentes (o nome disso é xenoglossia) ... e o mais incrível... todos os estrangeiros que passavam por lá e cada um deles sendo de uma nação diferente, ouviam as palavras dum mesmo palestrante (que falava sobre Jesus e seu reino dos Céus e tudo mais) cada um em seu próprio idioma, do mesmo jeito que hoje em congressos existe a tradução simultânea. com sistema de som, fones de ouvido, interpretes nos bastidores traduzindo as falas de palestrantes para dezenas de idiomas.. só que tudo isso à 2000 anos atrás ... SEM INTERPRETES, SEM HEADPHONES, SEM SISTEMA DE SOM :S é desconcertante... é coisa de doido... tá mais pra filme de ficção do que pra história real...mas se você acredita que isso aconteceu (eu acredito) a história não é só lenda, ela é real.

Voltando um pouco no tempo, ali na época que jesus ainda pregava e tal... parece que os caras (pedro etc e madalena e talz..) nasceram de novo quando jesus estava com eles, já eram nascidos no espírito,(jesus usou a metáfora do vento para descrever sua vida e a vida dos discípulos) só que o pentecostes não havia acontecido ainda.. a mirabolância dos idiomas não havia ocorrido ainda...

para eles nascer de novo foi dissociado de pentecostes.

no pentecostes parece que houve uma fé tão inabalável sobre a vinda do consolador que eles tinham se reunido pra esperar a chegada dele, e quando chegou foram pegos de surpresa, e fizeram um sinal que na história de jesus não se tem notícia de ter existido, UMA RENCA DE GENTE FALANDO EM "português" e sendo entendida em "italiano", "japonês", "mandarim".. etc..


era beeeeeeeeeeeeem diferente do que conhecemos hoje por "dom de línguas" no evangelicalismo.

ao invés dessa sobrenaturalidade com sentido, o que vemos é uma "masturbação" ( auto satisfação)(peguei pesado, porém me explico) das pessoas quando falam chupabalahalls siricantalánapraia, e toda uma mitologia evangélica a respeito disso.

à produção de sons estranhos ao nosso idioma sem necessariamente esses sons fazerem parte de um idioma existente atual ou morto, dá-se o nome de glossolalia

quando falei em masturbação me referia à uma busca do "dom" muito maior que ao caraca que dá ele ;), por qual motivo?... sei lá.. "vareia"... tem gente que faz comsinceridade.... e com sinceridade fala em glossolalia, ok, cada um analise a si mesmo; e tem gente que talvez até faça pq vai ficar feio todo mundo glossolalizando e ele não, não ok, cada um analise a si mesmo; assim como tbm tem gente que pode ser que force a barra e faça pra ser "mais espiritual" que os outros, é duro acreditar que exista gente assim.. mas nessa minh aaind anão tão longa vida já vi algumas coisas que ainda não parece que eram verdade, então, tudo é possível, por mais chocante que possa parecer :S.


se pra quem viveu com jesus, foi discípulo dele, e nasceu de novo(teve a vida mudada como maria madalena teve) o consolador veio como substituto daquele rabino que tinha saído voando pelo céu. o que foi o consolador para quem acreditou em jesus sem ter vivido com ele?

receber o consolador (ser batizado com o espírito santo) seria receber em sua vida o cara que ia ser o consolador do rabino que partiu, o cara que ia ajudar eles , ensinar eles o cara que ia mudar a vida deles?

receber o consolador (ser batizado com o espírito santo) seria uma decorrência da fé inicial em jesus, e nos ensinamentos dele?

se a resposta para essas pergunta for sim?

caso a resposta seja sim, então receber o consolador (ser batizado com o espírito santo) de jeito nenhum seria, obrigatoriamente, passar imediatamente a falar no dom de idiomas que ocorreu no dia de pentecostes!!!

receber o consolador (ser batizado com o espírito santo) não seria a repetição de todos os eventos do dia de pentecostes!!!

na vida daqueles que passaram a crer em jesus e seus ensinamentos, receber o consolador (o batismo com o espírito santo) era passar a ser discípulo de jesus, era deixar o caminho largo e passar a andar no estreito, mas como ele não estava mais na terra..( ele havia saído voando pelo céu) quando alguém recebia o consolador, essa pessoa se tornava um discípulo de jesus, mas por "tabela", porquê na verdade se tornavam discípulos dos discípulos de jesus, ou melhor, se tornavam discípulos dos rabinos que jesus havia formado, rabinos que jesus tinha plena convicção que seriam capazes de levar a "gema" dele, os ensinamentos dele adiante...

mas esses rabinos eram pessoas, não eram o próprio filho de Deus, o que fez a vida desses rabinos, mudar não foi uma filosofia divina que jesus citava.. o que fez a vida deles mudar era o poder, a divindade, o amor, de jesus que transbordava... era o amor em pessoa que ensinava eles, era o único cara do planeta em toda a história da humanidade que nunca pecou que conseguia mudar a vida deles... não eram as palavras dele, era ELE, e ELE era suas palavras.

resumindo um pouco, ser batizado com espírito santo, ou , receber o consolador prometido por jesus, é beeeeeem diferente de sair por aí no "dom de línguas moderno" que foi "restaurado" em 1900 e bolinha.

ser cristão é ter a "gema" do rabi Jesus, ser cristão é viver na plenitude do reino dos céus chegado na terra, é amar a Deus sobre todas as coisas e a seu próximo, é ter uma família unida, é ter amigos, é comer e beber, é ser alegre, é enfrentar e vencer as dificuldades, é trabalhar e colher os frutos do trabalho, é estar convicto que seu mestre é Jesus, é estar convicto nas palavras dele, é querer entender a forma de pensar dele, o que ele queria dizer em cada situação, é viver a vida dele, que também teve sofrimento, mas teve alegria, sua morte foi sofrida, mas depois ele teve a alegria de ver o plano de Deus, seu pai, cumprido, de ver a humanidade com a chance de viver novamente com o pai, de viver novamente na plenitude tal qual ela teve chance no éden e acabou pisando na bola :S... o evangelho é uma mensagem de restauração, mensagem que tem como parte dela os sinais e sobrenaturalismos que precisarem existir para que mais pessoas tenham a chance de ouvir e acreditar nesse amor pleno que jesus ensinou.

ser cristão é VIVER na terra amando a Deus e ao Proximo, pensar na vida eterna, Cuidar da salvação como se Jesus voltasse daqui a pouco, mas VIVER conforme os ensinamentos de amor dele sobre amar a Deus e ao Proximo, como se ele nunca voltasse.

generalizando, o cristianismo atual precisa ser batizado com o espírito santo, se isso ocorrer, o planeta muda. pois o planeta é o que a humanidade faz dele. e boa parte das nações dominantes na humanidade atual são ou já foram cristãs.

*dá pra sacar que não concordo com o senso comum de “avivamento” que permeia o meio evangélico.







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Entendendo a "Bênção de Toronto"

Rev. Augustus Nicodemus Gomes Lopes

Conheça o que é a "Benção de Toronto", quando surgiu e as conclusões do autor sobre esse movimento.




No início de 1994 o mundo evangélico ­ficou agitado com as notícias de que um avivamento irrompera em uma das Igrejas do Vineyard Fellowship ("Comunhão da Videira") em Toronto. Tratava-se da Toronto Airport Vineyard Fellowship ("Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto"), pastoreada pelo pastor John Arnott e sua esposa Carol, também pastora. Evangélicos aos milhares, especialmente pastores (segundo Arnott, mais de 30.000 pastores e líderes) vieram de várias partes do mundo para a Igreja do Aeroporto, para ver e receber a "bênção de Toronto", como ficou conhecido o movimento.

O que faz o movimento diferente do que acontecem nas demais igrejas carismáticas do mundo é que ele afirma que Deus os tem visitado com um avivamento em que a presença do Pai torna-se tão intensa, e seu amor tão claramente revelado, que as pessoas são enchidas pela alegria do Espírito Santo, e reagem com gargalhadas, risos incontroláveis, chegando a cair no chão, a rolar de rir. Outras reações físicas mais conhecidas, como "cair no Espírito", tremores, gritos, etc. também estão presentes. Mas é a "gargalhada santa" que tem se tornado a principal característica deste movimento, apesar de que seus líderes sempre procuram dizer que o mais importante é a presença de Deus e as vidas transformadas.

A "bênção de Toronto" tem se espalhado pelas igrejas carismáticas pelo mundo afora. O Brasil não é exceção. As características do movimento já se fazem presente, inclusive em algumas igrejas locais das denominações históricas.


Como Tudo Começou:

A antes desconhecida "Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto" começou a se tornar famosa quando John Arnott veio ser seu pastor. Arnott se converteu ainda adolescente numa cruzada de Billy Graham em 1955 no Canadá, e filiou-se a uma igreja Batista. Segundo suas próprias palavras, aprendeu com as igrejas Pentecostais de Toronto que "havia mais" do que era ensinado pela Igreja Batista.(1) Tornou-se membro de uma igreja Pentecostal, e posteriormente entrou no ministério na área de Toronto, em 1981. Casou-se com Carol, que também foi ordenada como pastora. Em 1993 começaram a pastorear a "Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto". O ministério de John Arnott e sua esposa era típico dos pastores de igrejas da "Terceira Onda": cura interior, batalha espiritual, libertação, expulsão de demônios, etc. Várias pessoas tiveram influência decisiva na vida e na formação teológica de Arnott. Ele reconhece entre elas a famosa Kathryn Kuhlman, o renomado pastor carismático Benny Hinn e, naturalmente, John Wimber.(2)

Em 1992 John e Carol Arnott foram a uma conferência de Benny Hinn em Toronto. Ambos se sentiam exaustos e secos no ministério. Sairam da conferência com o propósito de buscar da parte de Deus a "unção" que viram em Hinn (que nas conferências de Benny Hinn se manifesta especialmente pelas pessoas "cairem no Espírito"). Em Novembro de 1993, o casal Arnott foi à Argentina, conhecer o "avivamento" que estava acontecendo através de Claudio Freidzon, um líder das Assembléias de Deus naquele país. Numa das reuniões, John e Carol foram à frente, e Freidzon orou por eles. John caiu no chão. Quando se levantou, Freidzon lhe perguntou: "Você quer a unção?" John respondeu, "Quero, sim, quero de verdade". "Então, aqui está ela, receba-a", disse Freidzon, batendo com sua mão espalmada na mão aberta de John. E segundo John relata, naquele momento Deus lhe falou dizendo: "O que você está esperando? Por favor, receba-a, é sua!". E então ele recebeu a "unção" pela fé.(3)

Em Janeiro de 1994 John Arnott convidou Randy Clark, seu amigo e pastor de uma outra igreja Vineyard em Saint Louis, Missouri, nos Estados Unidos, para uma série de conferências. Ouçamos o testemunho do próprio Arnott sobre o que aconteceu:

No dia 20 de Janeiro de 1994 a bênção do Pai caiu sobre as cento e vinte pessoas que estavam presentes para o culto naquela quinta-feira à noite em nossa Igreja. Randy deu seu testemunho, e o período de ministério começou [o pastor e obreiros oram com imposição de mãos sobre os que vieram à frente em resposta ao apelo]. As pessoas caíram pelo chão debaixo do poder do Espírito, rindo e chorando. Tivemos que empilhar as cadeiras para termos espaço para todos. Alguns tiveram mesmo que ser carregados para fora.(4)

Arnott diz que a reação das pessoas naquela noite em cair no chão e rolar de rir, às gargalhadas, tomou-o e a Randy de surpresa, pois estavam esperando conversões e curas (além das quedas, naturalmente). A partir dai, em cada reunião da Igreja, durante o período de ministração, o fenômeno se repetiu: pessoas caindo de costas no chão (agarradas pelos "apanhadores", uma equipe que se posiciona atrás dos que vão à frente, para ajudá-los a cair sem se machucar), algumas explodindo em gargalhadas, literalmente rolando de rir no chão, outras ficando duras no chão, com os olhos fitando o vazio e as mãos estendidas para o alto. Outras, tremendo histericamente, outras gritando. Para John e Carol Arnott, a "unção" que tanto haviam buscado finalmente chegara - embora certamente de uma forma inesperada, sob a forma da "gargalhada sagrada", ou "riso santo". Arnott veio depois a batizar este comportamento como a "bênção do Pai", mas o nome que realmente pegou foi "a bênção de Toronto", nome dado por alguns jornalistas ingleses que vieram a Toronto observar o fenômeno.

Este tipo de comportamento dos que freqüentavam a Igreja do Aeroporto logo chamou a atenção do mundo evangélico, particularmente dos carismáticos, bem como da imprensa secular. A "bênção de Toronto" ocupou as primeiras páginas de jornais em alguns lugares ao redor do mundo. Cedo o local de reuniões que cabia cerca de 700 pessoas ficou pequeno para a quantidade de curiosos, e dos que queriam receber a "bênção", que vinham de todas as partes do mundo. Um novo local de reuniões comportando cerca de dois mil lugares foi preparado. Algumas linhas aéreas tiveram de dobrar o número de vôos para Toronto, e os hotéis da região passaram a promover pacotes especiais para os que vinham para as reuniões da Igreja do Aeroporto.

John Wimber, o líder da denominação A Videira, à qual pertencia então a Igreja do Aeroporto de Toronto, veio dos Estados Unidos a Toronto verificar in loco o que estava acontecendo. E voltou dizendo que o que estava ocorrendo lá, o riso santo, era obra de Deus.

Mas nem tudo era motivo de riso. Em 1995, um novo fenômeno começou a se repetir nas reuniões, que finalmente provocou o desligamento da Igreja de Arnott da Videira. Aconteceu enquanto Arnott estava ausente em conferências na Igreja Vineyard de Randy Clark, nos Estados Unidos. Um pastor chinês, líder das Igrejas chinesas cantonesas de Vancouver, Canadá, durante o período de ministração na Igreja do Aeroporto, começou a urrar como um leão. Arnott foi chamado às pressas de volta, para resolver o problema. A liderança que havia ficado à frente da Igreja lhe disse que entendiam que o comportamento bizarro do pastor chinês era do Espírito Santo.

Arnott entrevistou o pastor chinês diante da congregação durante uma reunião, e para surpresa de todos, ele caiu sobre as mãos e os pés, e começou a rugir como um leão na plataforma, engatinhando de um lado para o outro, e gritando "Deixem ir meu povo, deixem ir meu povo!". Ao voltar ao normal, o pastor explicou que durante anos seu povo tinha sido iludido pelo dragão, mas agora o leão de Judá haveria de libertá-los. A igreja irrompeu em gritos e aplausos de aprovação, e Arnott convenceu-se que aquilo vinha realmente do Espírito de Deus.(5)

A partir daí, os sons de animais passaram a fazer parte da "bênção de Toronto", embora, como Arnott insiste, não sejam muito freqüentes.(6) Há casos de pessoas rugindo como leão, cantando como galo, piando como a águia, mugindo como o boi, e gritando gritos de guerra como um guerreiro. Para Arnott, estes sons são "profecias encenadas", em que Deus fala uma palavra profética à Igreja através de sons de animais. Arnott passou a admitir e a defender este comportamento como parte do avivamento em andamento na Igreja do Aeroporto.

Mas John Wimber não se deixou persuadir pela argumentação da liderança da Igreja do Aeroporto de Toronto. Ao fim de 1995 foi dizer a Arnott que eles estavam desligados da Videira. A razão principal segundo Wimber é que não via base bíblica para profecia através de sons de animais emitidos por cristãos em êxtase. A igreja do Aeroporto de Toronto, entretanto, já havia ganhado popularidade suficiente para se manter sozinha. Na verdade, tornou-se o centro de um movimento que tem ganhado simpatizantes e aderentes de várias denominações pelo mundo afora.


Os Cultos na Igreja do Aeroporto

Em Agosto de 1996 eu estava no Canadá, e aproveitei a oportunidade para visitar a Igreja do Aeroporto de Toronto. O nome na placa já não tem mais "Videira". O nome agora é Toronto Airport Christian Fellowship ("Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto"). Fui para os cultos do domingo. A igreja se reúne num local enorme, que é muito mais uma quadra poliesportiva coberta, com assentos para perto de duas mil pessoas. No culto do domingo de manhã havia entretanto menos de 800 pessoas, pelas minhas contas. E à noite, cerca de 600.

A ordem do culto é muito simples, e foi a mesma nos dois cultos... Um período de louvor, que dura cerca de 45 minutos, seguido de avisos. Depois, testemunhos de pessoas que tem experimentado a "bênção". Depois, recolhe-se uma oferta, e segue-se a mensagem, em torno de 45 minutos. E depois vem o período de ministração, quando o pregador e os obreiros oram pelos que vêem à frente, querendo oração. Geralmente os músicos estão tocando, e os obreiros oram com imposição de mãos pelas pessoas, das quais a maioria "cai" para trás, e são aparadas imediatamente pelos "apanhadores". É durante este período enquanto estão deitadas no chão - que eles chamam de "descansar no Espírito" - que recebem visões, ouvem vozes (a voz de Deus, para eles), ou recebem uma "palavra de revelação".

No culto da manhã, um homem atrás de mim começou a falar em línguas. Outras pessoas simplesmente ficaram paradas, com as mãos estendidas para o alto. Uma mulher africana à minha frente começou a tremer incontrolavelmente, e finalmente abriu os braços como se fosse um pássaro gigantesco, e começou a emitir sons como se fosse uma águia. Vários gritos soaram de outra parte do auditório. Uma mulher gritou: "Cantem na minha casa como crianças, diz o Senhor". Ela repetiu esta "profecia" duas ou três vezes. O guitarrista começou a balbuciar, e logo as pessoas se juntaram a ele, produzindo um balbuciar conjunto, não muito alto. Gradualmente o som foi diminuindo, até que finalmente cessou.

O período de louvor à noite não foi diferente, com as mesmas manifestações: gritos, tremores, gesticulação estranha. Mas desta feita, foi seguido de um período de "ministério de cura". O dirigente profetizou que havia alguém no auditório que tinha um tumor, e que o Senhor estava revelando que queria curar aquela pessoa, que ela viesse à frente. Um bom grupo foi à frente, enquanto o guitarrista mantinha um ambiente elétrico e tenso variando em uma única nota da guitarra. A equipe de obreiros veio a frente, e os "apanhadores" se posicionaram atrás das pessoas. Quando a oração pela cura começou, vários caíram, outros começaram a gritar e a tremer. No auditório as pessoas levantavam as mãos, muitas pareciam em transe (como uma mulher ao meu lado). Uma mulher descalça corria e dançava no corredor lateral do local, com um véu branco na mão. A impressão geral que tive foi aquela referida pelo apóstolo Paulo, que se entrasse indoutos no culto dos Coríntios, diriam que estavam todos desequilibrados mental e emocionalmente! (1Co 14).

No culto da noite, pregou um dos pastores da Igreja. Após a mensagem ele fez um apelo convidando à frente os que tinham desejo de receber oração. Creio que umas cem pessoas foram à frente. Ao ver a quantidade de pessoas, o pregador chamou todos os "apanhadores" disponíveis, para virem ajudar os que iriam cair. A equipe de obreiros veio à frente, e havia dois para cada pessoa: um na frente, para orar com imposição de mãos, e outro por detrás, para apanhar a pessoa quando caísse. Enquanto o pregador orava, os obreiros impunham as mãos e oravam também, às vezes pegando nas mãos da pessoa. Várias pessoas caiam de costas e eram sustentadas até ao chão, onde ficavam duras, aparentemente sem sentidos, ou tremendo, ou relaxadas. Outras permaneciam de pé.

Aproximei-me do centro da plataforma para observar melhor. Havia pessoas caídas pelo chão, umas imóveis, olhos fechados, outras tremendo, outras tentando se levantar sem conseguir. Outras pessoas que estavam em pé tremiam ou gesticulavam de forma estranha. Gritos e gemidos se ouviam. Uma mulher começou a chorar convulsivamente. Um moço começou a tremer e a gritar horrivelmente, e foi acudido por alguns obreiros. Uma mulher, que estivera correndo e dançando com um véu na mão estava caída no chão, o corpo enrijecido, os braços rígidos levantados para o céu.


A teologia do movimento

Para John Arnott, o centro do movimento em sua igreja é uma nova apreensão do amor do Pai por parte dos cristãos. Conhecer o amor de Deus Pai e espalhá-lo é o lema do movimento. Neste contexto, não há muito espaço no movimento para se falar em culpa, juízo, pecado e castigo, e muito menos na ira de Deus. Procura-se criar um ambiente em que as pessoas possam experimentar e expressar este amor de Deus com toda a liberdade - inclusive caindo no chão, tremendo, e gargalhando, reações que são vistas como um extravasar da alegria no Espírito que inunda a alma dos que foram alcançados.

Segundo Arnott, cada avivamento histórico teve uma ênfase característica. O avivamento pentecostal, no início do século, teve (e tem) como característica marcante a ênfase nos dons espirituais. A característica do avivamento de Toronto, segundo Arnott, é a ênfase no amor de Deus, e na alegria que ele produz na vida dos seus filhos.

Arnott está consciente de que coisas estranhas e bizarras estão acontecendo em sua enorme congregação. Mas ele tem várias justificativas para elas. Arnott procura mencionar textos das Escrituras para apoiar as reações físicas. Por exemplo, relatos bíblicos de como pessoas, diante da atividade extraordinária de Deus reagiram de forma incomum, caindo no chão, tremendo, perdendo as forças. Os casos preferidos são: Abraão (Gn 17.3), o povo diante do fogo de Deus (Lv 9.24), Saul (1 Sm 19:24-25), Ezequiel (Ez 1.28; 3.23), Daniel (Dn 10.7-8), os apóstolos no monte da transfiguração (Mt 17.6), e o apóstolo João na ilha de Patmos (Ap 1.17-18). Em todos estes casos, houve reações físicas diante da manifestação da presença de Deus, argumenta Arnott. Portanto, não se pode proibir que elas ocorram, quando Deus está presente.

Não somente isto, Arnott também cita exemplos dos avivamentos históricos, em que pessoas, durante os cultos públicos, igualmente caíram no chão, tremeram, entraram em transe, interromperam o pregador aos gritos, etc. Uma de suas citações prediletas é de um livro de Jonathan Edwards, onde o famoso puritano americano narra experiências de várias pessoas durante o avivamento ocorrido em Northampton, na Nova Inglaterra, no século XVIII. Algumas delas, narra Edwards, chegaram a cair durante a pregação da Palavra; outras, entraram em transe, e ainda outras prorromperam em gritos de angústia. Arnott também está a par de reações físicas durante a pregação de João Wesley e George Whitefield durante o Grande Avivamento na Inglaterra, no século XVIII. Citando estes exemplos, Arnott procura colocar a "bênção de Toronto" como sendo similar aos avivamentos históricos acontecidos no passado.

O ponto é que, para Arnott, não podemos limitar o Espírito, nem proibir reações à sua operação na vida dos crentes. Não sabemos como o Espírito opera, continua ele, e seria temerário colocar barreiras ao que parece ser a sua atuação. Para ele, o que está acontecendo no movimento nada mais é que a repetição de fenômenos religiosos acontecidos através da história da Igreja cristã, em épocas de grande intensidade espiritual; embora esteja pronto a admitir que pessoas imitando animais, como profecia encenada, é a contribuição singular da "bênção de Toronto".


Avaliação

Muitas pessoas ao redor do mundo têm dado testemunho de que têm sido abençoadas através do movimento da "bênção de Toronto". Um exemplo é o professor de teologia Clark Pinnock, que num recente (e polêmico) livro sobre o Espírito Santo reconhece seu débito para com o movimento.(7) No geral, estas pessoas testemunham de uma renovação em suas vidas do amor e da alegria cristãs, e de um compromisso maior com a vida cristã. Só podemos receber com alegria o crescimento destas pessoas na vida cristã.

Recomendamos também a ênfase do movimento no amor de Deus, e na necessidade da alegria na experiência cristã. Certamente precisamos mais e mais experimentar esta alegria, e dar testemunho ao mundo do gozo que temos em Cristo Jesus. Ao mesmo tempo, devemos cautelosamente indagar qual o preço que está sendo pago para isto, e se, ao final, vale a pena tomar este caminho para a renovação individual e da Igreja.

Por outro lado, a teologia de John Arnott é explicitamente influenciada por carismáticos como Benny Hinn, Howard Rodney-Brown, e Kathryn Kuhlman, e portanto, sofre das mesmas deficiências que caracterizam a teologia neo-pentecostal, como a abertura para revelações diretas que se tornam, ao lado da Bíblia, uma segunda regra de fé e prática. Some-se a isto a ênfase nas experiências pessoais, e a tendência para receber como divino tudo que tem aparência do sobrenatural, sem o estabelecimento de critérios adequados que ajudem a fazer distinção entre o divino, humano, e demoníaco.

O movimento da "bênção de Toronto" faz parte do que tem sido chamado de reavivalismo moderno, em distinção aos avivamentos históricos dos séculos passados. Debaixo da influência de Charles Finney, os evangélicos do século passado até nossos dias passaram a ver avivamento como algo produzido diretamente pelo esforço organizado de igrejas ou denominações. Avivamento, dizem, é o resultado do emprego adequado dos métodos certos. Nesta moldura teológica, os que desejam avivamento empregam todos os meios possíveis para produzi-lo, em contraste ao espírito dos antigos, que consideravam avivamento como obra soberana de Deus, pela qual poderiam orar, mas jamais produzir.

Avivamentos genuínos são produzidos pelo Espírito Santo, mas historicamente nenhum deles tem sido totalmente livre de excessos, erros teológicos, atitudes carnais, e espírito faccioso, devido ao fato que eles ocorrem entre nós, pecadores. Em toda obra divina, Satanás vem colocar seu dedo, e promover a confusão - para não falar da contribuição da nossa natureza corrompida. Por este motivo, durante períodos de intensa atividade religiosa e despertamento espiritual, pastores e líderes conscientes destes fatos quase sempre procuraram manter vigilância. A busca ansiosa e desesperada pela "unção", por avivamento, e pela manifestação do sobrenatural, acaba por abrir uma porta, pela qual fogo estranho pode entrar. Não é impossível que isto tenha ocorrido, em alguma medida, com os iniciadores do movimento de Toronto.

O que dizer do fato que a Igreja do Aeroporto de Toronto tem uma confissão de fé evangélica? Se por um lado isto nos tranqüiliza, por outro, traz imensa preocupações, pois o grande problema hoje com movimentos neopentecostais nascidos dentro do evangelicalismo não é que eles contradizem as doutrinas centrais da ortodoxia evangélica, mas sim que lhes dão lugar secundário, e que lhes acrescentam crenças e práticas, que não são fruto de estudo e interpretação bíblicos (como as doutrinas confessionais), mas de experiências e mesmo revelações. No fim das contas, a teologia e a prática acabam sendo controladas por experiências, visões, sonhos, e revelações através de profetas, coisa comum no dia a dia dos membros desta igreja, e de outras igrejas neopentecostais.

A justificativa apresentada para os fenômenos físicos não é convincente. Nos exemplos bíblicos citados por Arnott e outros líderes, as pessoas caíram prostradas sobre seus rostos, diante da manifestação extraordinária da glória de Deus. Se Deus se manifestasse em nossos dias desta forma, esperaríamos reações semelhantes. Mas não é isto que ocorre no movimento. As pessoas começam a cair, rir, chorar, tremer, pular e imitar animais sem qualquer manifestação especial da glória de Deus. Em muitos casos, não há nem mesmo pregação! Vi pessoas tremendo e caindo já no período inicial de louvor.

A verdade é que não existe justificativa bíblica para "cair" no Espírito, rir no Espírito, e imitar sons de animais. Não lemos destas coisas ocorrendo com os crentes da Igreja apostólica, no livro de Atos, nem há qualquer referência a estas manifestações nas cartas escritas pelos apóstolos às comunidades do primeiro século. Se estas coisas acompanharam a Igreja apostólica, e eram para ocorrer através dos séculos na Igreja cristã, é estranhos que não há qualquer referência, orientação, ou instrução, da parte dos apóstolos a este respeito.

Fazer referência aos fenômenos físicos ocorridos nos reavivamentos históricos também não justifica. Aqueles fenômenos foram resultado do impacto da pregação profundamente bíblica, penetrante, quebrantadora, de homens como Wesley, Whitefield e Edwards. Não existe pregação deste tipo no movimento. Não se prega sobre a ira de Deus, o juízo final, os horrores do inferno, a culpa do pecado; em parte, era a pregação sobre estas coisas que levavam as pessoas a caírem prostradas, tal a angústia de seus corações, durante os cultos dos antigos avivamentos. Mas pregações sobre a santidade de Deus, sua ira, e o castigo dos impenitentes não é freqüente no movimento.

Além do mais, os principais líderes dos reavivamentos não encorajavam este tipo de coisas, e eram extremamente cautelosos quanto a comportamentos bizarros e estranhos. O que vemos na "bênção de Toronto" é o contrário, quando este comportamento estranho e anormal é abertamente encorajado por sua liderança.


Conclusão

Desejo concluir este artigo com algumas observações.

1) Não podemos rejeitar o movimento como sendo algo totalmente do diabo, embora igualmente não possamos descartar o ensino bíblico de que Satanás provoca falsas sensações e experiências religiosas. Existe suficiente Evangelho no movimento para garantir a atuação do Espírito Santo, mas a abertura para fenômenos físicos e novas revelações certamente garantem a possibilidade de falsas experiências, doutrinas e ênfases errôneas. Crentes genuínos que abraçam a experiência e ensinos de Toronto podem estar se expondo ao engano religioso, e suas conseqüências.

2) Embora não possamos negar a possibilidade da ocorrência de fenômenos físicos em resposta à uma obra intensa do Espírito, devemos recusá-los como evidência costumeira desta obra, devido, não somente à sua subjetividade, mas, especialmente, ao fato de que esta posição é biblicamente insustentável. As evidências da obra do Espírito na vida dos crentes e descrentes são descritas em abundância na Escritura, e enfatizam especialmente uma vida santa em obediência à Palavra. Reações físicas estão no geral ausentes. Crentes que experimentam estas reações, como cair, tremer, ficar duro, emitir sons animais, e as consideram como resultado da operação do Espírito em suas vidas, podem estar trilhando o caminho perigoso da ilusão religiosa. Quando estas reações acabarem, serão tentados a reproduzi-las por si próprios. (1C0 14:32)

Notas:
[1] John G. Arnott, The Father's Blessing (Florida: Creation House, 1995) 5.
2Ibid.
3Ibid., 58.
4Ibid., 59.
5Ibid., 168-169.
6Ibid., 169, 183.
7Clark H. Pinnock, Flame of Love: A Theology of the Holy Spirit (Downers Grove, IL: Intervarsity Press, 1996) 250. É importante observar que Pinnock tem sido bastante criticado pelos evangélicos nos Estados Unidos pelas posições que abraçou neste livro, e em outros, com respeito à Trindade.

Fonte: Reportagem Revista Ultimato, 1996.

Rev. Augustus Nicodemus Gomes Lopes é pastor da Igreja Presbiteriana Brasil. Ph.D., doutor em Novo Testamento, Chanceler do Instituto Presbiteriano Mackenzie, professor e diretor do Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper. É autor de diversos livros, entre eles
O Que Você Precisa Saber Sobre Batalha Espiritual
A Bíblia e Sua Família
Culto Espiritual A Bíblia e Seus Intérpretes
Atualmente é pastor assistente da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro - E-mail: presbipca@uol.com.br.

fonte: http://www.urrodoleao.com.br/estudos-0002.htm




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O engano de Toronto

Paul Gowdy – Ex-pastor da Vineyard em Toronto
Tradução: Pr. João A. de Souza Filho
Fonte: www.pastorjoao.com.br



Levei nove anos até criar coragem e escrever este relato. Demorei porque não tinha convicção de que seria correto falar sobre as fraquezas do corpo de Cristo publicamente. Em segundo, porque tinha que fazer uma jornada espiritual de busca em minha alma e me convencer de que, o que havia ocorrido na Igreja Aeroporto de Toronto foi ruim ou pelo menos pior do que bom.

Durante alguns anos falei da experiência de Toronto como uma bênção misturada. Penso que James A. Beverly o chamou assim em seu livro “Risada Santa” e a “Bênção de Toronto 1994”. Hoje diria que foi uma mistura de maldição, concluindo que qualquer coisa boa que alguém recebeu através desta experiência pessoal é enormemente ultrapassada pela gravidade do mal e do engano satânico. Aqui residia meu grande dilema.

Tento viver a vida cristã no temor do Senhor e Jesus exortou-nos que um dos pecados sem perdão era a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, atribuir a Satanás o que é de fato uma obra de Deus. Não quero correr o risco de admitir que a bênção de Toronto era de Deus ou de Satanás, mas creio que Satanás usou esta experiência para cegar as pessoas sobre as doutrinas históricas de Deus, em que o fruto cresce ao lado de uma vida de arrependimento, pois as pessoas não puseram a prova aquelas manifestações para saber se eram mesmo de Deus ou de espíritos enganadores, e não testaram para saber se as profecias eram mesmo de Deus.

Depois de três anos fazendo parte do núcleo da bênção de Toronto nossa Igreja Vineyard em Scarborough ao leste de Toronto, praticamente se auto-destruiu. Devoramo-nos uns aos outros com fofocas, falando mal pelas costas, com divisões, partidarismo, criticas ferrenhas uns dos outros, etc. Depois de três anos “inundados” orando por pessoas, sacudindo-nos, rolando no chão, rindo, rugindo, rosnando, latindo, ministrando na igreja Internacional do Aeroporto de Toronto, fazendo parte de sua equipe de oração, liderando o louvor e a adoração naquele local, praticamente vivendo ali, tornamo-nos os mais carnais, imaturos, e os crentes mais enganados que conheci. Lembro-me de haver dito ao meu amigo e pastor principal da igreja de Vineyard de Scaraborough em 1997 de que, desde que a bênção de Toronto chegou ficamos esfacelados. Ele concordou.

Minha experiência é de que as manifestações dos dons espirituais de 1 Coríntios 12 eram mais comuns em nossas reuniões antes de Janeiro de 1994 (quando começou a bênção de Toronto) do que durante o período da suposta visitação do Espírito Santo.

No período de 1992-1993 quando orávamos pelas pessoas experimentamos o que chamo de a verdadeira profecia, libertação e graça vindas de nosso Senhor. Depois que se iniciou a bênção de Toronto, os períodos de ministração mudaram, e as únicas orações que ouvíamos eram: “Mais, Senhor”; com gritos de “fogo!”, sacudidelas esquisitas do corpo, e expressões de “oh! uuu! iehh”.

Em 20 de janeiro de 1994 quinze pessoas de nossa igreja foram ouvir Randy Clark, pastor da Igreja Vineyard na Igreja do Aeroporto de Toronto. John Arnot (pastor da igreja do aeroporto) convidou-nos para ir até lá. Ele nos disse que Randy havia estado nas reuniões de Rodney Howard Browne e que a coisa estourou em sua igreja nas semanas seguintes. John esperava que algo acontecesse também entre nós. Ficamos felizes em nos dirigir até lá. Tínhamos uma igreja noutra localidade que havia começado em 1992. Era uma igreja do centro de Scaraborough, ligada ao grupo Vineyard, mas bem a leste da Igreja do Aeroporto. Éramos uma família grande e alegre. E porque éramos poucos tínhamos reuniões especiais, conferencias, etc.

No ano anterior a maioria de nossos líderes participou de uma curta viagem missionária à Nicarágua. Na ocasião gozávamos de muita comunhão uns com os outros. Desde que deixei de fazer parte das igrejas Vineyard li muitos comentários e análises críticas. Alguns escreveram que a bênção de Toronto era uma grande conspiração que trazia heresia ao corpo de Cristo. Minha convicção é de que a heresia e a apostasia são apenas o resultado, mas nada do que aconteceu ali era intencional. Estou convencido de que os líderes das igrejas Vineyard são pessoas sérias que experimentaram um novo nascimento, amam o Senhor, mas caíram no laço do engano. Não amou o Senhor o suficiente para guardar os seus mandamentos. Fracassaram por não obedecer as escrituras e se desviaram porque anelavam algo maior e grandioso, mais empolgante e dinâmico. Eu também cometi este pecado. Preguei sobre esta renovação na Coréia, no Reino Unido, nos Estados Unidos e aqui no Canadá, e estou profundamente arrependido ao escrever este relato, e peço-lhes que vocês, a noiva e o corpo de Cristo me perdoem. Especialmente os pentecostais e carismáticos, pois todos fazem parte de minha família teológica.

Sou um crente “evangelical”, sempre o fui e jamais cri que os dons espirituais cessaram no fim da era apostólica. Creio que minhas raízes evangélicas (minha família é de Batistas e eu tive uma experiência de conversão e novo nascimento na igreja Presbiteriana) começaram a abrir os meus olhos para os problemas com a chamada renovação. Hoje, olhando pra trás fico me perguntando como fiquei tão cego assim? Eu via as pessoas imitando cachorros, fazendo de conta que urinavam nas colunas da Igreja do Aeroporto. Observava as pessoas agirem como animais latindo, rugindo, cacarejando, fazendo de contas que voavam, como se asas tivessem, comportando-se como bêbados, entoando cânticos “sem pé nem cabeça”, isto é, sem sentido algum. Hoje fico perplexo em pensar que eu aceitava tais coisas como manifestações do Espírito Santo. Era algo irreverente e blasfemo ao Espírito Santo da Bíblia.

Naquele tempo pensava que, enquanto não ensinassem qualquer coisa que violasse as escrituras, o que experimentávamos e víamos podia ser encaixado no campo do que chamamos de exótico. É um zumbido de manifestações que não encontram justificativas na perspectiva bíblica. Ensinaram-nos nas pregações que tínhamos apenas duas opções: uma enfermaria pulsando a vida (de bebês) em meio a fraldas sujas e crianças chorando ou o cemitério, onde tudo está em ordem, mas só há mortos. Pastor jovem e inexperiente, optei pela vida no caos. Não percebia que Deus quer que amadureçamos e que cresçamos nele. Fiquei perturbado com a palavra profética que veio através de Carol Arnot (esposa do líder em Toronto), relatando-nos que tivera uma experiência de noiva ao ser conduzida à presença de Jesus. Ela afirmou que o que experimentou era muito melhor que sexo! Aquilo me perturbou e comecei a me perguntar: como alguém pode comparar o amor de Deus ao sexo?

Quando começamos a suspeitar de que os demônios estavam à vontade em nossos cultos, John Arnot ensinava que devíamos nos perguntar se eles estavam chegando ou saindo. Se estiver saindo deles, está bem! John defendia o caos afirmando que não devíamos ter medo de sermos enganados, pois se havíamos pedido ao Espírito Santo para nos encher; como Satanás poderia nos enganar?

Isto deixaria o diabo muito forte e Deus muito fraco. Ele afirmava que precisávamos ter mais fé num grande Deus que nos protegia do que num grande diabo que nos enganaria.

Tais palavras eram convincentes, mas totalmente contrárias as escrituras, pois Jesus, Paulo, Pedro e João alertaram-nos sobre o poder dos espíritos enganadores, especialmente nos últimos dias. Mesmo assim, não devotamos amor a Deus para lhe obedecer a palavra e, como conseqüência, abrimo-nos a ação de espíritos mentirosos. Que Deus tenha misericórdia de nós!

Finalmente a ficha caiu quando eu rolava pelo chão, certa noite, “bêbado no Espírito”, como costumávamos dizer, e ali, cantando e rolando no chão, comecei a cantar uma canção de ninar: “Maria tinha um cordeiro e seu pelo era mais alvo que a neve”. Cantei esta música infantil de maneira debochada e imediatamente alguma coisa em meu coração sussurrou que aquilo era um demônio [1]. Imediatamente me arrependi e fiquei chocado com aquela experiência. Como um demônio entrou em mim? Eu amava a Deus? Não era zeloso pelas coisas de Deus? Não era totalmente louco por Jesus? Percebi que um espírito imundo acabara de se manifestar através de minha vida e era culpado de um grande pecado. Depois disto me afastei da Igreja do Aeroporto (TACF). Não tinha convicção de que deveria denunciar aquelas experiências, mas senti que tínhamos fracassado em pastorear a bênção.

Depois que parei de freqüentar o TACF – Toronto Airport Church – tive que pastorear as conseqüências ou os frutos dali. Exemplo disto foi quando algumas pessoas voltaram de uma reunião e nos perguntaram se havíamos recebido a espada dourada do Senhor. Perguntei-lhes de que se tratava, imaginando que alguma palavra profética tivesse sido liberada em relação as escrituras, mas me responderam: “Não, não é a Bíblia; é uma espada invisível que somente os verdadeiramente puros poderão receber. Se for tomada de maneira errada, então será morto pelo Senhor. Mas, se você for santo o suficiente para recebê-la, então você poderá desembainhá-la pois ela cura Aids, câncer, etc. e produz salvação. A pessoa deve fazer gestos de ataque, imaginando ter em suas mãos esta espada invisível, avançando sobre as pessoas enquanto está em oração! Pensei: além do engano, a Igreja Aeroporto passou a fazer parte dos desenhos animados!

Esta “revelação” foi recebida pela Carol Arnott e depois repassada aos que eram mais santos. O mesmo aconteceu com as obturações de ouro. Pessoas de nossa congregação abriam a boca umas para as outras procurando os dentes de ouro que Deus colocara ali, para provar o quanto nos amava. Durante os anos que ali fiquei só ouvi uma vez uma mensagem de arrependimento pregada por um conferencista de Hong Kong, Jack Pullinger. A mensagem passou alto, bem acima de nossas cabeças, como um balão de gás; não estávamos ali para nos arrepender, e sim para fazer festa ao Senhor!

Depois de um ano na “bênção” preguei num encontro de pastores e falei: “Amigos, temos nos sacudido, nos arrastado pelo chão, rolamos por terra, rimos, choramos e adquirimos as camisetas da igreja. Mas não temos avivamento, nem salvação, nem frutos, nem aumento de evangelização, por isso, qual é a graça?”. Fui repreendido – afinal, quem era eu para anelar frutos quando o Senhor estava curando seu atribulado povo? Durante anos éramos legalistas, e Deus agora estava restaurando as feridas libertando-nos do legalismo. Aconselharam-me a não forçar o Senhor que os resultados apareceriam no temo certo.

Eu sabia que isto estava errado, pois o Senhor ordenou fazer discípulos de todas as nações. O argumento era: temos direito a um ano sabático, pois, quem sabe por quanto tempo Deus fará coisas novas e diferentes!

Por fim, não comentei a controvertida questão da ordenação de mulheres. Pessoalmente acredito, pelas escrituras, que as mulheres não devem ser pastoras ou presbíteras numa assembléia local. Eu poderia estar errado quanto a isto e existe muito debate na igreja a este respeito, e esta era minha convicção, mas as igrejas Vineyard estavam ordenando todas as esposas de pastores para serem co-pastoras com eles. Sou a favor de mulheres no ministério, mas creio que o papel do ancião/presbítero/pastor local foi reservado aos homens. Não fui eu quem escreveu a Bíblia, mas pela graça de Deus quero obedecer-lha daqui em diante.

Esta é minha história. Poderia continuar apresentando farta documentação dos excessos, loucuras, extravagâncias e pecados. Cantamos sobre o exército de Joel e o avivamento de bilhões como se fossem os dez mandamentos; e como sempre, parece que o avivamento já está chegando dobrando a esquina. No próximo mês, no próximo ano, etc. Jesus falou que, quando o Filho do homem voltar, encontrará fé na terra? Esta é a mensagem dominadora que tem sido ensinada em todo movimento profético, espiritual, especialmente do Vineyard. Às vezes imagino que eles pensam que vão dominar o mundo todo! Mas foi lá no Vineyard que aprendi uma frase de Paulo de que não devemos ir além da palavra escrita.

Concluindo, quero lamentar o dano, que eu pessoalmente perpetrei ensinando coisas que não são bíblicas. Eu me arrependo diante de vocês e diante de Deus. Eu não testei os espíritos quando a palavra ordena que assim seja feito. Todos os que estavam ali quando estas coisas começaram a acontecer sabem que o que escrevo é a verdade. Podem ter conclusões diferentes, especialmente se ainda promovem o “rio”.

Aos que estão no “rio” eu exorto; nadem para fora, existem coisas vivas na água que irão lhe atacar! Amo as pessoas da Igreja Aeroporto e o movimento Vineyard, mas penso que temos muitas contas a prestar; o Senhor lhes abrirá os olhos qualquer dia desses. Imagino que quando esta carta for publicada serei bombardeado por cartas de ambos os lados, alguns me condenando por ainda crer no ministério do Espírito Santo e andando no engano e alguns amigos antigos condenando-me por expor a sujeira ou por ser negativo com respeito a unção do Senhor. Bem, o Senhor conhece meu coração e por sua graça haverá de me guiar a toda verdade, pois quero conhecer a Jesus Cristo o crucificado.

Se você acha que estou no erro ore por mim para que o Senhor me abra os olhos, pois quero estudar a palavra e me tornar varão aprovado. Peço a todos os que lerem esta carta que orem para que o Senhor abra os olhos daqueles que estão sendo enganados. Quer sejamos líderes ou seguidores, somos amados de Deus e ele é um Deus perdoador. Ele afirma que se confessarmos nossos pecados ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.

Creio que somos como a igreja de Laodicéia; pensamos que somos ricos, prósperos e sem necessidade alguma, e, no entanto não percebemos que estamos cegos e nus. Precisamos levar a sério o conselho de Jesus comprando ouro refinado no fogo (que fala do sofrimento e não de espíritos enganadores), vestiduras brancas para cobrir nossa nudez e colírio para os olhos para poder ver outra vez.

O Senhor nos chama ao arrependimento, e graças ao Senhor pelo que ele é, pois nos conduzirá e nos restaurará ao Pai. Se Deus me perdoou e abriu os meus olhos então poderá agir a favor de todos os que estão no engano.

Termino com o alerta de Paulo que permaneçamos firmes para não tropeçarmos em coisa alguma.

Sinceramente,

Paul Gowdy

* * *

Esta carta foi traduzida e publicada com a autorização de Paul Gowdy e pode ser lida na integra nos sites: www.revivalschool.com ou www.discernment-ministries.org/TheTorontoDeception.htm (site de Paul Gowdy).

Nota:
[1] Ele se refere a canções de Jardim da Infância, ou Nursery Rhyme, em que, nos contos de fada as crianças aprendem a falar cantando linguagens infantis, e refere-se especialmente a Mary had a little Lamb, uma das mais conhecidas.

You Tube:

Toronto Airport Christian Fellowship

http://youtube.com/watch?v=NQiK_hMVC2k

Toronto Blessing
http://youtube.com/watch?v=xCeVZ6e2T0E

http://youtube.com/watch?v=O-tylAuq7Uo&feature=related

Conheça o que é a "Benção de Toronto", quando surgiu e as conclusões do Rev. Augustus Nicodemus Gomes Lopes sobre esse movimento. Click aqui:
Entendendo a "Bênção de Toronto"



fonte: http://www.urrodoleao.com.br/0074.htm



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sábado, 14 de fevereiro de 2009

igreja emergente

Por Heber antunes Silva (Aspirina)


parece controverso, mas a modinha gospél que o é combatida pela reflexão sobre as escrituras, aparece numa "modinha emergente".

talvez não seja um modinha... mas algumas coisas que nessa emergencial emersão são combatidas com estremo zelo, como o legalismo, afinal.... o legalismo "cristão" é uma cadeia, uma prisão. são tão combatidas que nos deixam alienados do que estamos fazendo.


reanalisamos o modo de falar e a etimologia de nossos idimamas, e a semantica.. e vemos que palavrões não são errados em si mesmos... não são pecado...

afinal... puta é sinônimo de prostituta, o que difere é, puta é coloquialismo e prostituta é norma culta... um é português "errado" e outro é portugues "correto"...

mas de alguma forma em nossa cultura... em algumas esferas subculturais mais, em outras menos, mas de modo geral, algumas palavras coloquiais soam muito mais "pesadas" que seus respectivos sinônimos em norma culta.

um bate papo de 5 minutos entre 3 pessoas onde se usam 300 vezes palavras e espressões como puta, merda, caralho, buceta, pau no cú, filho da puta, bosta, seu demônio, tucomeu ela?, ele te comeu?, tu deu?, ela deu?, ele deu?, viadão, bichona, seu diabo, putinho, cuzão, fodão, foda, fodastico, vai toma no cú, fodeu, acaba se tornando pesado mesmo, pra quem tá na roda de conversa até que passa tranquilo.... mas pra quem tá do lado... ouvindo sem querer.... só por "sorte", por vezes é desagradável... e até constrangedor...

o que é que define o que é um vocabulário pesado e o que é que define o que não é...
muito do que falamos já foi linguagem coloquial de algum povo antigo... mas... então... se tudo já foi palavrão, o que é palavrão?.. não faz sentido se sentir constrangido com esse vocabulário citado a pouco. pelo menos não na etimologia, ou na semantica.

mas se o problema não estiver nas palavras... nem no significado delas.. afinal (puta=prostituta) mas se o que nos constrange for o conteúdo, ou a forma do conteúdo... o modo que o assunto nessa rodinha de conversa de 5 min é encarado, a banalização de tudo e a comapração de todo tipo de assunto ao sexo "livre" do mundo moderno... talvez isso seja uma possibilidade de caminho para uma explicação de porquê, não deixaríamos nossos filhos pequenos, nossas criancinhas falarem desse jeito.



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Ekklesia-democracia radical - 1





Sempre que falamos de democracia, nos reportamos à experiência fundadora dos gregos que em suas cidades, os cidadãos exerciam o poder de decisão de forma direta consoante o princípio da predominância da maioria. Por mais que a idealizemos, especialmente, depois das teorizações de Platão e Aristóteles, a democracia era, na verdade, muito restrita. As cidades- estado eram pequenas e somente 1/6 da população exercia a democracia, concretamente, os cidadãos livres. As mulheres, os escravos, os artesãos, os estrangeiros e os imigrados eram excluidos. Mas a experiência grega se tornou referência para toda a reflexão política posterior.

Entretanto, há uma outra experiência de democracia muito mais radical que a grega e que foi vivida pelas duas primeiras gerações de cristãos. Ela é paradigmática para todo pensamento utópico posterior, embora tenha sido abandonada pelo cristianismo vigente que se organizou numa forma oposta. Ela não ficou referência para o discurso político atual pelo fato de ter sido realizada nos quadros de uma experiência religiosa, pouco ou nada valorizada pelo pensamento laico e laicista. Hoje, a despeito seu nicho religioso, vemos a democracia cristã como qualquer outro fenômeno social. merecendo consideração especialmente quando se busca uma democracia radical, levada a todos os campos da convivência humana, aos movimentos sociais e também à economia, quer dizer, uma democracia sem fim.

A experiência geradora da democracia radical cristã foi a prática de Jesus: absolutamente anti-discriminatória, anti- hierárquica e de fraterndade universal. São Paulo resumiu tudo dizendo:"Agora já não há judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos são um em Cristo Jesus"(Gal 3,28). O resultado foi que escravos, livres, portuários, mercadores, advogados, soldados, independente de sua situação social e de gênero, formavam comunidades fraternais que viviam a "koinonia" (comunhão), palavra para expressar o comunismo radical de "colocar tudo em comum", repartindo os bens materiais "conforme as necessidades de cada um". E como louvor se diz que "não havia pobres entre eles"(At 2 e 3). Essa democracia era radical mesmo pois as decisões eram tomadas com a participação de toda a comunidade. A lei básica era: "o que concerne a todos, deve ser decidido por todos". Isso valia também para a nomeação dos bispos e dos presbíteros.

Chamou-se tal comunidade de "ekklesia" em grego, "ecclesia" em latim e "igreja" em português. O sentido original de "ekklesia" não era religioso, mas político: a assembléia popular. Escolheu-se esse nome profano para distinguir a democracia cristã de outras expressões religiosas da época.

Essa memória foi perdida na Igreja Católica. Perguntaram, certa feita, a João Paulo II se a Igreja era uma democracia. Respondeu: não; ela é uma "koinonia". Ora "koinonia" é sinônimo de democracia radical, coisa que seguramente o Papa não pensou. Com efeito, hoje como ela se estrutura, não é "koinonia". É uma monarquia absolutista espiritual organizada sob a influência das monarquias do passado. Como tal, fecha as portas à democracia cristã dos primórdiois. Ou só a aceita sob a forma inócua da espiritualização. É importante resgatarmos a memória revolucionária escondida na palavra "Igreja". Quem sabe, não inspira outro jeito de ser cristão e de ser cidadão?


autor: Leonardo Boff é teólogo
fonte : http://alainet.org/active/8544〈=es





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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Paradoxo da Autopaternidade

Por Heber antunes Silva (Aspirina)



se a viagem no tempo for possível...ela empre foi possível...

em algummomento na linha do tempo... o ser vivo que vai viabilizá-la a viabilizará e ponto final.... é quase uma predestinação.... mas não é exatamente uma...

se a viagem de volta ao passado existir de verdade... enão se abre espaço para a possibilidade da auto paternidade oO.... seguinte...

o problema é que esse é um paradoxo :S

se a viagem tempooral for possível... ela sempre foi possível... apenas não teria side descoberta mais cedo... porém ...quando descoberta... o cara que viajar para o passado teria a possibildade de gerar um ancestral seu... e assim.. ele ser "pai dele mesmo " porém.... isso seria um paradoxo(mais um de muitos) pois assim ele não teria uma origem, seria um homem que é originado em si mesmo... sem ascendentes...

como NADA impede que um cara que volte no tempo faça seus filhilhos por lá... tbm NADA impede que seus filhinhos, netos ou "tetratrisnetos" do futuro faça parte de sua arvore genealógica... e isso é que abre possibilidade pra esse paradoxo da viagem do tempo... :S




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